15 de jan. de 2010

E se a vida fosse um filme?


Como seria bom se nossas vidas fossem semelhantes aos filmes que assistimos nas gigantescas telas de cinema ou no sofá de casa. Evidentemente que me refiro aos bons e belos filmes, sobretudo os europeus e principalmente os franceses (os americanos que me perdoem, mas que sabe mesmo fazer bom filme são os europeus – franceses e italianos ainda sabem um pouco mais).

Seja um belo romance, ou uma comédia, ou ainda um denso e conturbado drama ou quem sabe um filme sobre guerra, contrabando, máfias... Tudo parece muito mais fácil que na realidade, mais belo e encantador também. Até mesmo as dores, sofrimentos e a solidão ganham uma beleza inexistente quando vistos na tela. E o amor? Falar de amor é com eles; e de dor de amor também. Muitas vezes nos pegamos desejando profundamente que aquilo que está acontecendo na tela aconteça em nossas vidas, ainda mais se acontecesse em cidades como Paris, Florença, Londres ou Veneza

Quem nunca sonhou em viver uma história semelhante às retratadas por cineastas brilhantes?

É tudo tão mais simples e encantador, até mesmo situações complexas e problemas que quase nos levariam a loucura se tivéssemos um dia de enfrentá-los se tornam fáceis de serem resolvidos e em poucos minutos tudo está de volta ao normal, ou nem tanto.

Eis aí a magia da arte, da sétima arte, que ao retratar a vida e o ser humano de maneira geral pode fazer isso de uma maneira tão bela e sublime que passamos a desejar a vida retratada e não mais aquela que serviu de inspiração. Afinal na dura realidade nem tudo tem a leveza e a beleza de um bom filme.

Um comentário:

  1. Bertolucci era Deus, e eu adoraria ser Jeanne Moreau rsrsrsrsr!!! Bacanudo o post.

    ResponderExcluir