12 de out. de 2010

"Comer, rezar e amar" e Julia Roberts brilhando...

Ela contínua imbatível.

Julia Roberts, contínua com aquele olhar que nos emociona, e aquele sorriso que faz brotar um sorriso em nosso s lábios também, e que ilumina tudo. Tá, eu sou suspeito pra falar. Mas ela está incrível. E é sempre muito bom vê-la nos encantando.

E nesta segunda fria (muito fria, aqui em São Paulo) de um feriado prolongado. Lá fui eu assistir Comer, rezar, amar. E como é bom ver Julia, a Roberts brilhando.

Fui na expectativa de que seria mais uma boa comédia-romântica meia açucarada, e se fosse só isso já estaria muito bom. Mas felizmente é mais, além do carisma e da incrível atuação de Julia. O filme de alguma forma mexeu comigo. É daqueles que assistimos com um sorriso no rosto do início ao fim, que nos identificamos com as burradas de alguns personagens, ou identificamos neles algumas pessoas que estão muito próximas a nós. Além é claro, de nos flagrarmos em alguns momentos pesando: “como eu queria ter coragem de fazer isso”, ou então “aí, já fiz a mesma merda”.

O filme, não é apenas mais uma historinha de amor, é a história de uma mulher (Liz), mas que na verdade poderia ser a de qualquer pessoa. Pois todos nós temos ou teremos as nossas burradas e insatisfações, os nosso desejos incompreensíveis; os amigos incríveis que surgiram de repente e que apesar de ficarem pouco tempo marcam tanto; os anseios de partir, de nos encontrarmos, e nos entendermos (mesmo isso sendo praticamente impossível), e nos encantarmos; fala também das nossas buscas insessantes por equílibrio, fé, prazer, amor... ou por novas paiagens.

É um filme para nos inspirarmos e sairmos da sala do cinema, um pouquinho diferente do que quando entramos. Pelo menos mais leve, e louco para viajar ou amar, quem sabe...

Sei que valeu a pena, e quando saí o frio nem incomodou tanto, talvez porque tenha parado para reparar na estrelas que surgiram no céu, e que antes estavam cobertas pelas nuvens.




P.S. e ainda tem essa música IN-CRÍ-VEL na trilha sonora: Harvest Moon - Neil Young

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