para m.
Você invade meu sonho. É o meu sonho bom, meu raio de sol. Eu posso sentir a sua pele, o perfume de seus cabelos, você me diz inúmeras coisas como se fosse por telepatia, pois nenhum de nós abre a boca, mas nos entendemos. Você me conta a sua história e eu vejo que não sou o único a ter o que lamentar. O choro não saí, nem o meu nem o seu. Mesmo estando a menos de um passo de você não consigo lançar meus braços, te abraçar, te trazer para junto de mim e congelar o tempo no segundo daquele abraço.
Você invade meu sonho. E os seus olhos brilham menos que na vez que nos esbarramos (literalmente) num desses corredores da vida, nesse caso vida real e bem concreta. Eu adoraria dividir como você sonhos e sofrimentos os meus e os teus; eu adoraria que os nossos esbarros se tornassem frequentes e não fosse obras do acaso, mas simplesmente porque somos desastrados mesmo; eu adoraria acordar do meu sonho e ver que tenho você em carne em osso, ali do meu lado, só pra te apertar mais forte e ver que é verdade temos um ao outro além da minha imaginação noturna.
Você invadiu meu sonho. Agora invada meu dia, meu corpo, minha vida...
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