4 de set. de 2012

o que é que eu faço agora?

o vidro rachado, foi estilhaçado no chão. farelo, pó, quase nada. não foi tiro, nem pedra, nem pau. mas, o ponto final lançado que me fez desmoronar. e, me encontro de novo nesse lugar tão meu. vazio. não escondo minha culpa, ela escorre pelo asfalto tingindo tudo de vermelho. preciso encontrar forças de algum lugar desconhecido para virar a página. não posso mais me apegar a você na esperança de que chegue logo o mês que vem. amanhã tenho que estar menos quebrado. mais inteiro. pois, com reparos, ranhuras e frestas ainda escreverei muitos capítulos. 

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