9 de abr. de 2010

O muito às vezes é tão pouco

Decidi não contentar-me mais com as migalhas ou com aquilo que venha a sobrar para mim, prefiro o nada ao muito pouco. Ainda mas sendo praticamente impossível viver no nada por muito tempo; mais cedo ou mais tarde algo que seja completo e não mais um simples resto deve surgir.

Assim quando as luzes se acenderem não estarei mendigando um pouco do que quer que seja. Ou não me verão, ou então serei o ator principal da minha própria história. E assim sendo quando as luzes se apagarem não sairei de cena com um gosto amargo de “quero mais” na boca; ou brindarei a vida, a completude e o sucesso entre luzes, risos e satisfação, ou então, me encontraram apenas em algum beco escuro ou calçada imunda da cidade.

A mais cruel das atitudes cometida contra eu mesmo foi não me importar e aceitar o pouco que me ofereceram, mesmo sendo esse pouco, o máximo que poderiam me dar; e muito menos que o mínimo do que eu desejava receber.

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