17 de mai. de 2014

Há ausências demais para serem contabilizadas. Eu não me arrisco a fazê-lo. Não é que a vida tenha sido difícil nos últimos meses. Pelo contrário, as coisas vêm dando certo ultimamente. Mas, quando a festa acaba, as pessoas vão embora, eu fico só. Depois de um dia de trabalho, de correr pra cima e pra baixo, falar com um, com outro, falar com muitos ao mesmo tempo, a noite caí, eu estou só. O resultado é o desejado: conquista, alegria, alguns parabéns, mas eu volto para casa não tem com quem comemorar nada, volto a ficar só. Pra quê tudo isso, se acaba sendo várias batalhas solitárias? Na derrota ou glória, não importa, somos eu e eu mesmo. Qualquer esperança de que o cenário possa mudar em breve e alguém se arrisque a me acompanhar em tudo isso acaba resultando em silêncio, ausência, decepção...
E ao me perguntarem: "O que tornaria seu fim de semana melhor?". Me deparo respondendo de forma melancólica, mas espontânea: uma companhia. 

2 comentários:

  1. Ah, é a vida moço. Mas o fato é que, enquanto temos a nós mesmos, nunca estamos sozinho. Ah muitas maneiras de se divertir sozinho, tipo ler, escrever, ir no cinema. Basta aceitar, deixa de procurar alguém, seguir a vida, quando tu menos esperar, vai chegar alguém e sei lá, vai fazer parte desse teu mundo.
    Relaxe, mil vezes esta sozinho do que com alguém que esta perto, mais não traz felicidade.
    Boa noite,

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  2. Uma companhia é algo que faz toda a diferença. Nos perguntam se os amigos, a família, não resolve? Não, não resolve. Alguma coisas precisam ser compartilhadas acompanhadas de um beijo, de um carinho, de um xêro...um dengo...Enfim, eu sinto falta do mesmo. Abraço.

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