2 de set. de 2010

Ao dia de ontem, hoje e amanhã também




Ao som de Eliana Printes - Só vou Gostar de quem gosta de mim

Enfim, quando acordou era setembro, não sabia dar uma explicação racional, mas o fato é que não gostava do mês de agosto. Era primeiro de setembro e o início de um novo mês, bem como a sensação de recomeço e reinício trazido por aquele período em que abandonamos o frio do inverno, as roupas pesadas e sem vida e entramos na estação do renascimento, com flores e cores enfeitando o nosso caminho, lhe trouxera paz, e mais do que isso, esperança.

A possibilidade de seguir em frente se tornava mais forte, era a hora de esquecer o erros antigos de vez, de esquecer da dor provoca quando o que oferecia era amor, havia chegado a hora de soltar as amarras do passado e também de seguir em frente, mas dessa vez sem olhar pra trás.

A vida estava seguindo o seu curso, e enfim, havia chegado o momento de voltar a viver tudo intensamente sem as tristezas que haviam lhe apertado o peito nos últimos meses. Era o momento de buscar o novo de novo, de voltar a ser feliz por inteiro. E esperar coisas novas e gente nova: um telefonema com alguma novidade de alguém querido, uma nova carta de um velho e bom amigo, novos amigos, um novo amor...

Era a hora de voltar a sonhar e ir em buscas dos novos sonhos, sem lamentações, já estava pronto pra voltar a sorrir e para voltar a se perder dentro de si, simplesmente por livre e estar vivo.


Um comentário:

  1. Setembro.
    Por que Setembro tem esse dom de mexer com a gente? Será que é o alívio de Agosto com a promessa de flores?

    Abraços,

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