1 de nov. de 2015

Itinerário sentimental

Daqui, vejo a chuva molhar as folhas do quintal e derrubar mangas verdes do pé. Está tudo cinza. E não estou falando da cor da parede do quarto. Sinto falta do sol radiante do Rio. Aquela diversidade de cores que explodem ao longo do dia e se amenizam durante as madrugadas, que não apagam os dourados dos corpos. C. me fala do calor de Recife, da brisa que quase posso sentir e do sol, que deve ter o brilho de seu sorriso. 

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