a porta sempre esteve aberta. os braços, que aconchegavam, nunca prenderam ninguém. entre idas e vindas, alguns passaram, mas se foram definitivamente. a vida levou para outro lado, outro estado, outros lances. eu que já não aguentava mais perder, dizer adeus, sonhar e chorar ouvindo amy, passei a desejar boa sorte, abrir mão, entregar cada um aos seus devidos destinos. na espera de alguém inteiro, me despi de todas as lembranças que meu corpo ainda guardava. só encontraria alguém completamente pronto para se entregar, quando estivesse absolutamente pronto para receber:
- está esperando alguém?
- você!
...
numa tarde de domingo esses encontros podem enfim acontecer...
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