Ele abre a porta e
abre um sorriso desajeitado
vira as costas e
vai embora
Ela abre a boca diz
o que não deve
agora chora embaixo
do chuveiro
O outro abre várias
garrafas bebe demais
e não sabe se
ri ou chora
Eles fecham o carro
abrem o zíperes
o vidro embaça
Na esquina alguém
não olha o sinal
atravessa o carro não para
Elas dançam há
horas abrem os braços
sorriem juntas
Um observa o outro
observa muita coisa é dita
sem precisar de palavras
Seguindo teu convite, entrei, fazia tempo que não vinha aqui e nem outro espaço dos amigos blogueiros... Poema lindo, jogo de cenas e palavras... Ou melhor, de ações... Bj.
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