8 de out. de 2011

aqui: entre 'Berkeley e Bellagio'

...embalado pela leitura de ontem acordei com o desejo calado de ouvir alguém cantando "Las mañanitas" ao pé do meu ouvido para eu acordar. hoje não é meu aniversário para ouvir a canção que é cantada no México para acordar a pessoa amada, segundo o que li neste que é um dos meus livros favoritos para a vida toda. este afago matinal teria me dado um motivo diferente para enfrentar mais este dia. ainda sem levantar da cama percebi que não no momento não existe um nome, um rosto, um timbre da voz com quem eu deseje dividir a vida, a cama, ou uma omelete. é só ausência, desejo, um martírio branco até o dia em que acordarei ouvindo "Las mañanitas" ou sendo empurrado para fora da cama por...

Um comentário:

  1. A espera ás vezes torna-se cruel.
    Há urgência em ser dois...
    Todos temos um pouco de urgência... e quando acontece, é tão bom...

    Beijo grande!

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