30 de out. de 2010

Um dia de espera, nervosismo e alegrias, uma ausência e várias lembranças.

Acordou com a esperança de que tudo desse certo, de que o esperado acontecesse e que o inesperado não pintasse de repente para estragar tudo.

Acima de tudo esperei que o telefone tocasse, ou que o celular, para o qual olhava a cada cinco minutos, começasse a tocar anunciando uma mensagem de boa sorte, ou então alguma justificativa, mesmo que barata: o trânsito, o trabalho, o cano da pia que estourou, pela ausência, naquele momento tão importante e ao mesmo tempo difícil que enfrentaria.

E, era a única pessoa que ele desejou que aparecesse, mesmo que de surpresa, mesmo que chegasse atrasado, pois se tivesse aparecido com um sorriso ele já se sentiria confiante, só de vê-lo entrar, todo o seu nervosismo, ansiedade e medo desapareceriam.

O telefone não tocou, a mensagem não veio, nem a surpresa de vê-lo nas cadeiras à minha frente, mas a vida compensa, os amigos queridos vieram, outros ligaram só pra desejar boa sorte, e uma flor de delicadeza, esbanjando amor e sabedoria, estava posta de frente para mim, foi ela quem meu deu a coragem e a tranquilidade de seguir em frente, e fazer o que eu tinha que fazer, da melhor maneira que pude. Pois, se quem eu esperava não veio, aqueles que eu saiba que estariam lá e até aquela que eu não esperava estava ali, por mim.

O esperado não acontenceu, o inesperado, sim, mas ele já estava acostumado. Afinal, nada é fácil, simples, ou pouco quando trata-se dele, mas os diversos tombos que já levou na vida ensinaram-o a não tropessar em pedras pequenas. E a continuar, sempre.

3 comentários:

  1. As ausências... vc a definiu tão bem! As ausências tbem fazem parte da minha vida!
    Um bom fim de semana! Bjs*

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  2. Carlos, tudo bem?
    Menino, infelizmente ou felizmente as ausências fazem parte da vida de todos.
    Então, tudo tem seu devido tempo para acontecer. E não será no tempo em q queremos e sim no tempo em que se deve ser.
    Bjo

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  3. Moço,

    Andei confundindo teu nome com outro.

    Não pense nos ausentes, preocupe-se com os presentes.

    Beijos!

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