10 de mar. de 2010

Eu devo confessar que...

Não suporto a calmaria, detesto a normalidade e ínsito até o fim naquilo que quero. O caos me encanta, o mar com ondas me atraí muito mais que o mar calmo e a tempestade me emociona. Não suporto o meio termo, não quero só o que é bom, belo e tranquilo, afinal tudo tem dois lados e quando vemos ou mostramos apenas um deles é porque o outro está sendo escondido e muitas vezes a duras penas; eu já me superei, não escondo mais nada, mas não foi fácil já me violentei demais para poder esconder aquilo que não é tão belo. A minha consciência conduz o meu caminhar e as minhas atitudes, não me preocupo com o que todos irão pensar de mim, porém o que certas pessoas (poucas, diga-se de passagem) irão pensar me interessa, mas não me preocupa.

O silêncio é precioso, e a confusão esconde a mais perfeita organização, pois sem uma organização mínima ela não existiria. Há músicas, sons, gritos e declarações que devem ser ouvidos no último volume ou proferidos no mais alto que nossas cordas vocais agüentarem.

A intensidade e o mistério são características que poucas pessoas possuem. Gosto de palavras intensas: sempre, para sempre, nunca, amor, ódio... E as profiro sem o receio de antes. E antes uma vida curta, porém intensa e belissimamente vivida, que anos e anos acumulados. Já tentei mudar para agradar o outro, mas isso não dá certo, aprendi que nunca ninguém estará suficiente satisfeito com o que façamos ou com o que somos. Então só mudarei o que e quando eu quiser, pois descobrir que tenho que agradar a mim mesmo antes de qualquer outra pessoa.

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